7 de março, dia nacional de combate ao bullying e a violência na escola

A expressão “bullying” vem do inglês, “bully”, agressor, poderoso e intimidador – uma pessoa que usa força ou poder para prejudicar ou intimidar aqueles que são mais fracos – hoje é utilizada para definir atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos contra algum indivíduo ou grupo.O bully sente-se satisfeito em intimidar ou agredir outras pessoas que geralmente são incapazes de se defender. Os bullies tem como alvo os perfis que se diferenciam da maioria em um grupo distinto. Será sempre aquela pessoa conhecida como esquisita, diferente, a feia, o CDF, o negro, o albino, o homossexual, etc. Qualquer característica que apresente diferença e que possa ser motivo de gozação.

Pesquisas demonstram que essa prática ocasiona danos a todos os envolvidos. No ambiente escolar, as vítimas têm autoestima afetada, transtornos de atenção e concentração, evasão escolar, baixo rendimento, agressividade e dificuldades de relacionamento social. Além disso, o bullying contamina a comunidade escolar com ansiedade e medo. Por isso, se faz necessário um trabalho de prevenção e combate à violência que neste caso, tende a aumentar.

É extremamente necessário desenvolver um atendimento adequado para aqueles que praticam bullying contra seus colegas. A negligência ao fato permitirá que o indivíduo leve estas mesmas práticas para a vida adulta, tornando-se anti-social, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho. Estas práticas podem configurar os tipos penais de injúria, calúnia, difamação, lesão corporal e racismo.

A prevenção e o combate ao o bullying deve começar dentro de casa, pois a família é um suporte e referência básica para a socialização harmônica de crianças e adolescentes. É preciso ter diálogo entre pais e filhos, conhecer os limites, prestar atenção as mudanças bruscas de comportamento. Afinal, é preciso saber respeitar as diferenças entre as pessoas. Uma vítima de bullying nunca é culpada pela situação e o auxílio psicoterapêutico deve ser oferecido tanto a vítima quanto a agressora.

Baseado no best seller da escritora holandesa Carry Slee, o filme conta a história de Jochem, um adolescente que sofre bullying de um grupo de colegas de escola. O filme mostra as graves consequências que os bullies podem causar. A trama promete muita emoção, bom filme!

http://redeglobo.globo.com/filmes/noticia/2014/07/historia-de-um-grito-de-socorro-foi-premiada-por-jovens-mundo-afora.html

Fonte: MP
fale conosco no whatsapp